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Após o
Outubro Rosa, que é o mês de conscientização do câncer de mama, vem o Novembro
Azul, que busca dar atenção aos homens ao trazer conscientização sobre o câncer
de próstata.
Criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em
meados de 2011, a data surgiu para tratar especialmente do câncer de próstata.
Segundo o
Ministério da Saúde, o câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a
causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias
malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de
próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer
(Inca).
As chances de cura para o câncer de próstata são
maiores quando o problema é diagnosticado precocemente, por isso a necessidade
de acompanhamento médico e de exames rotineiros.
Para
ajudar na conscientização e falar sobre a importância do autocuidado, várias
ações foram realizadas para empresas, escolas e colaboradores da área da
saúde.
O câncer
de próstata é o tipo
de câncer mais comum entre os homens, excluindo os tumores de pele.
Na fase
inicial, a doença não apresenta sintomas e quando alguns sinais
começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada,
dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dores ao urinar e dor óssea;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a
cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de
sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem
estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque
retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento
e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno
prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são
diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser
solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que
retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de
tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual,
estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa
agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um
monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
*Com informações da Agência Brasil e Sociedade Brasileira de Urologia